27 de junho de 2013

Sinteal denuncia que professores do Estado estão sem reajuste

Governo admite problema e diz que vai pagar piso nacional

 

David Lucena e Jobison Barros

27/06/2013

 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) denunciou, na manhã desta quinta-feira (27), durante protesto no centro de Maceió, que professores da rede estadual estão sem receber o reajuste de 5,83%, dado pelo governo de Alagoas. A Secretaria de Educação reconhece o problema e diz que está trabalhando para pagar o piso nacional da categoria, valor, segundo a pasta, superior ao aumento.

Professores fazem manifestação na Praça Deodoro, em Maceió (Foto: Jobison Barros)

E o piso do magistério é outra reivindicação dos professores, que explicam que o valor de R$ 1.567,00 deveria ser pago desde janeiro. O Estado paga o valor – considerado defasado pelos trabalhadores – de R$ 1.451,00.

“Ou seja, os professores de nível médio não receberam nem o piso nem o aumento. Além disso, o nosso plano de cargos e carreiras está existe desde 2000 e está totalmente desatualizado”, disse a vice-presidente do Sinteal, Célia Capistrano, que reivindica a aprovação da minuta que atualiza o plano.

Capistrano explica que o sindicato negocia com o governo desde 2009. “Na época, a Segesp [Secretaria de Estado da Gestão Pública] disse que encaminharia à Assembleia Legislativa o projeto para atualização do plano, mas até hoje não o fez”, afirmou a vice-presidente do Sinteal, que classificou como “mesquinha” a política praticada pelo governo do Estado.

A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que o secretário já assinou a ordem para implementação do piso nacional dos professores de nível médio. O processo aguarda agora os trâmites burocráticos.

A SEE solicitou ainda que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) analise se o fato de eles receberem o novo piso nacional influencia no possível reajuste salarial de 5,83%. Enquanto isso, os professores de nível médio não recebem nem o reajuste nem o novo piso.

 

Reprodução Gazeta Web.

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