71% são contra reforma da Previdência e 64% acham que reforma Trabalhista só vai ajudar os patrões
Temer, seu governo e a base de apoio no Congresso Nacional têm a obrigação de dar respostas a tanto desmando e destruição dos direitos dos trabalhadores. É isso que diz pesquisa e Greve Geral realizada em todo o país, no dia 28 de abril, alcançando mais de 30 milhões de brasileiros.
Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha divulgada no domingo (30) aponta que:
71% dos brasileiros são contra a reforma da Previdência
83% é o índice de rejeição à reforma da Previdência entre os funcionários públicos
76% da população com ensino superior são contra a reforma da Previdência
73% das mulheres rejeitam a reforma da Previdência
64% dos entrevistados acham que a reforma Trabalhista vai privilegiar os empresários
63% dizem que a lei da terceirização só é boa para os patrões
31% consideram que não haverá mudança na atual situação de desemprego e igual parcela prevê que vagas serão fechadas
66% dos entrevistados acham que os preços de mercadorias e serviços devem subir com a ampliação da terceirização
Temer, seu governo e a base de apoio no Congresso Nacional têm a obrigação de dar respostas a tanto desmando e destruição dos direitos dos trabalhadores. É isso que diz pesquisa e Greve Geral realizada em todo o país, no dia 28 de abril, alcançando mais de 30 milhões de brasileiros.
Na Previdência
A proposta apresentada por Temer visa aumentar o tempo mínimo de contribuição e a idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres. As projeções feitas por especialistas no assunto mostram que a maioria dos brasileiros, pelas novas regras propostas, morreria sem conseguir se aposentar.
Terceirização
A lei da terceirização, sancionada em 31 de março por Michel Temer, permite que uma empresa possa contratar outra para qualquer tipo de serviço.
Reforma Trabalhista
Com seu texto base aprovado na quarta-feira, 26, na Câmara dos Deputados, a Reforma Trabalhista poderá modificar de maneira substancial a a CLT. A reforma atinge muitos pontos, mas o ponto central altera a relação e a negociação entre trabalhadores e empresários. O negociado terá sobreposição sobre o legislado. E a contribuição sindical será facultativa.
Fonte: Intersindical com informações do site Alerta Social e da Folha de S.Paulo