23 de maio de 2013

Mutirão vai atender famílias que ainda esperam atestados de óbitos em AL

Durante a greve do IML, cerca de 150 corpos foram enterrados sem perícia. Defensoria Púbica vai atender parentes que aguardam a certidão.

 

Do G1 AL, com informações da TV Gazeta

23/05/2013

 

Quase um ano após uma greve de médicos legistassos, a Defensoria Pública de Alagoas realiza nesta sexta-feira (24) um mutirão, junto ao Poder Judiciário, para que as pessoas possam requerer em cartório a certidão de óbito.

Quase um ano depois, a dona de casa Maria Gédina da Silva sente muito ao lembrar do marido. O operador de máquina Nivaldo Henrique da Silva, 52, morreu após uma batida entre um micro-ônibus e uma carroça onde ele pegava carona. A mulher ficou com cinco crianças para sustentar. Sem o salário do marido, ela conta apenas com o bolsa família.

“Sem o atestado não posso receber o pagamento da firma que ele trabalhava. E tem também outras coisas que fico sem poder fazer”, fala Maria Gédina.

Nivaldo morreu na época de greve do IML, período em que muitas famílias ficaram sem o atestado. Como viúva, Maria Gédina tem direito ao seguro DPVAT e ao FGTS do marido, mas não conseguiu até agora porque não tem a certidão de óbito do companheiro.

Pra isso, os interessados devem levar originais e cópias da guia de sepultamento do cemitério; do comprovante de residência, da certidão de casamento ou nascimento, do CPF e do RG, e declaração de óbito; e devem informar também nome, endereço, profissão e estado civil de três testemunhas (que não podem ser da família).

Da pessoa falecida, também é necessário original e cópia da certidão de nascimento ou casamento e, se houver, também dos filhos; além de informar nome, endereço, profissão e estado civil dos filhos do falecido.

“Em um primeiro momento vamos receber a documentação na defensoria. E no segundo momento vamos junto com o judiciário encaminhar as pessoas para o cartório”, explicou a defensora pública Taiana Melo.

 

Matéria retirada do Portal G1 AL.

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